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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Até que ponto uma conquista de um festival de música é válida?

Compositores e intérpretes de Garanhuns faturaram no último dia 15, premiações no 25º Festival da Canção Brasileira de Quipapá. Foram: Rogério Diniz (Rogério e os Cabra), Karla Rafaela e Paulo Ferreira (Os Valvulados) (foto). E isso não quer dizer sinônimo de consagração. Mas de qualquer forma, elevou o nome de Garanhuns. Sérias dúvidas nos surgem no que diz respeito até que ponto tem sido relevante para os artistas a conquista destes festivais que acontecem por estes lados de Pernambuco.

O Festival de Música e Arte de Garanhuns (Femuarte) conta seis edições. A deste ano não teve disputa entre “melhor intérprete” ou “melhor música”. Fugiu à proposta, foi só uma festa de rua. Entretanto, já em sua 2ª edição, o Femuarte ganhou mais veemência do que as duas décadas do tradicional festival de Quipapá. A 5ª edição do Femuarte, em 2009, concretizou a pujança do evento, isto mais do ponto de vista de sua grandiosidade e premiação; porque do ponto de vista artístico, não conseguiu projetar nenhum artista. Aliás, em todas as suas edições assim o foi. Quem hoje em Garanhuns consegue lembrar uma linha sequer da música defendida por Paulinho Groove no Femuarte 2009? Quem lembra daquele garoto da cidade de Palmeirina que venceu o Femuarte, quando no espaço colunata, defendendo música sertaneja?

Enfim, estes festivais provam que eles podem abrir perspectivas de criar mais impacto econômico, em alguns setores da cidade, do que artístico-cultural; uma vez que pode acrescentar algo no currículo dos artistas, mas não necessariamente servem de trampolim para a projeção deles.

Caso questionem Andréa Amorim, que já foi uma das vencedoras do Femuarte e hoje beira o sucesso nacional, antes dela participar do evento e já tinha seu nome respeitado e sua carreira bem encaminhada. Lógico, o que ela fez talvez tenha faltado aos outros artistas: colocar a mala nas costas e explorar outros centros.

Enfim, a estes festivais faltam um instrumento que lance os nomes dos vencedores não só como meros donos de premiação, mas tão somente como nomes que podem apresentar algum valor na atual música brasileira.

Aos artistas de Garanhuns que venceram em Quipapá, nossos aplausos!

2 comentários:

  1. Rogério cria e dá forma a sua música como quem molda argila ou pedra, dá corpo a imagens de seu cotidiano, sua música nos leva a diferentes regiões do nosso ser, onde estão representadas diversas fases evolutivas conceituais e técnicas da problemática de cada momento vivido por nós, expressando uma temática de fundo, o ser humano. Invenções daqueles que pesquisam, trabalham e acima de tudo, demonstram talento.

    Viva Garanhuns, Viva Rogério Diniz, Gido Silva e todos os cavaleiros que levam consigo a música embaixo do braço e acima da mente.
    Pethrus Barros

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  2. Alô Garanhuns, sou Quipapaense, e só foi comentado aqui que Andrea Amorim ganhou o Femurte, é bom lembrar que també, ganhou aqui em Quipapá por tres vezes, é tri-campeã e nas últimas duas ediçoes melhor música e melhor interprete...

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