
Em verdade, a não realização do Festival de Literatura de Garanhuns (FLIG) causou na cidade um “vira e mexe” desgraçado. Muitas pessoas se levantaram contra o prefeito Luiz Carlos, que na abertura da última edição deste evento disse alto e em bom som que “enquanto fosse prefeito, o FLIG seria realizado todos os anos”.
Como todos sabem, apesar do FLIG ser promovido pela Academia de Letras de Garanhuns e outras entidades, era mesmo a prefeitura quem arcava com o custo do evento, que não se realizou somente por causa disso: o desinteresse de investir míseros 60 mil reais. Entretanto, vê-se que é simples: o FLIG era um evento domado pela prefeitura, ela não quis realizá-lo, e fim de conversa.
No entanto, quando algumas pessoas de nossa cidade, e mesmo alguns radialistas, vão às rádios daqui tocar neste assunto, ouvimos a torto e a direita dizerem: “Ah, perdemos o Festival literário para Caruaru”, “Oh, Caruaru levou nosso Festival de Literatura”. Queremos que fique bem claro que não tem nada a ver a (des) realização do FLIG com o FLIC (Festival de Literatura de Caruaru). Em nada estas festas literárias eram ou são concorrentes. A realidade é a seguinte: surgiu a ideia do evento literário na terra de Vitalino, a proposta foi encaminhada ao prefeito José Queiroz, e ele simplesmente acatou. Pronto. Que fique bem entendido isso. Nada mais do que isso.
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