
Assim, as metas não incluem apenas a melhoria salarial, mas também a garantia de uma melhor formação. O PNE visa em 10 anos, fazer com que pelo menos metade dos professores da educação básica tenha pelo menos uma especialização.
O governo quer que dos dois pontos percentuais a mais do Produto Interno Bruto (PIB) que pretende que sejam aplicados na educação – passando de 5% do PIB para 7% – 0,8 ponto terá que ser usado apenas para remunerar so docentes. "Se não for feito esse investimento será muito difícil cumprir essas metas. É preciso formação e remuneração", opinou Fernando Haddad (foto), ministro da Educação.
Stefan Zweig veio ao Brasil fugindo dos nazistas e aqui se encantou com a terra de tal modo que isso o inspirou a escrever um livro – na época, injustamente taxado de propaganda do Estado Novo. Brasil, um país do futuro, carrega no título a crença e o otimismo de um estrangeiro que enxergava no nosso projeto de nação uma esperança para o futuro. Ninguém acreditava. Ninguém nunca acreditou e o livro é desconhecido dos brasileiros. Stefan Zweig matou-se aqui no Brasil três dias depois que nosso primeiro navio foi torpedeado pelos nazistas. Não era um otimista, mas acreditava no Brasil, coisa que muitos brasileiros relutam. Mas o fato é que o Brasil só encontrará esse futuro preconizado por Zweig quando a educação constituir uma prerrogativa. Dado facilmente observável, basta olhar para a Coréia do Sul, com uma renda per capta que cresceu 20 vezes nos últimos 40 anos. Tudo isso graças ao investimento na educação.
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