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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Jefferson falece e deixa viva a história dos Festivais de Inverno de Garanhuns

Com muito pesar soubemos da morte do cinegrafista Jefferson Luís (foto), ocorrida nesta quinta-feira (09). Ele, que era natural de Garanhuns, viajou a vários países registrando através das lentes diversas culturas, costumes e excentricidades. Estava morando em Recife.

Foi um dos primeiros que testemunharam o surgimento do mangue beat. “Desliguei a câmera quando Chico Science começou a tocar, em determinado show do início de sua carreira. Achei aquele som meio sem pé nem cabeça”, nos confidenciou sorrindo, certa vez.

Apesar de termos tido com Jerfferson neste ano, estivemos mais próximo dele no ano de 2008, quando ele estava mais uma vez na cidade, para fazer a cobertura do FIG – aliás, ele era a única pessoa que tinha as imagens do todas as edições dos Festivais de Inverno de Garanhuns.

Em outro momento, fazíamos parte da secretaria de Cultura, há 2 anos. Ele e Givaldo Calado, então secretário de Cultura, juntos sonhavam fazer da casa onde residiu o Capitão Tomaz Maia (Centro), um museu em que acolhesse a memória da cidade no que diz respeito ao FIG, à imprensa, o café, enfim, a história de Garanhuns como um todo.

“Jefferson e eu nos determinados e varamos noites pensando o projeto. Infelizmente, quando a decisão já não estava em nossas mãos, o sonho do museu, por não ser acatado, não pôde ser realidade em Garanhuns”, lamenta Givaldo.

Dono de ricos e respeitáveis documentários, Jerfferson também foi responsável por ministrar várias oficinas de cinegrafia em Garanhuns. “Ele era uma pessoa que amava sem igual a captação de imagens. Ficará uma lacuna muito grande na cinegrafia pernambucana”, revela Epaminondas Moab, um de seus alunos.


(crédito da foto: do Blog do Ronaldo César)

Um comentário:

  1. infelizmente fica essa lacuna na hostória da cinegrafia de Pernambuco , Com Jefersson, aprendi que a cinegrafia pode mudar uma realidade , descobri alguém que tinha todos os registros do FIG , inumeros documentários sobre nossa cultura, Dificilmente poderia conhecer alguém com espírito tão jovem, e tão dedicado ao seu trabalho. Tenho prazer em dizer que estive presene todos os dias de seu ultimo festival de inverno, que tive um amigo. Que Deus te ilumine onde que r que você esteja , ficam as saudades de bons momentos.... é isso ai , um dia essas imagens vão valer o suor de seu trabalho!

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