Perguntas permeiam a violação da quebra de sigilos da Receita

Fazendo uma análise em diversas opiniões, quanto à quebra de sigilo da filha de José Serra (PSDB), vemos que os pensamentos sobre o caso se dividem, e por vezes perdem o foco. O especialista em marketing político e eleitoral, Gaudêncio Torquato, pensa que o assunto tende a não tende a ter grande influência na campanha. “O povo não vai se incomodar muito com isso, porque não está dentro daquela equação que, na minha opinião, norteia o voto no País", disse.

O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, bate forte na postura da candidata à Presidência, Dilma Rousseff (PT), que vê o caso como "um desespero" por parte da oposição que está em desvantagem nas pesquisas de intenção de voto. Os tucanos afirmam que existe morosidade nas investigações. Eduardo Jorge Caldas Pereira, vice-presidente executivo do PSDB, chegou a afirmar que “se o presidente da República (Luiz Inácio Lula da Silva) determinasse, esse caso estaria resolvido em 72 horas”.

A candidata à Presidência, Marina Silva (PV), cobrou nesta quinta-feira (02) um posicionamento do ministro da Fazenda, Guido Mantega, "Ninguém sabe o que de fato está acontecendo na Receita Federal. É hora de o ministro Guido Mantega quebrar o silêncio, vir a público para dar uma satisfação para a sociedade brasileira", disse a ex-ministra em vídeo publicado em seu site.

Entre as opiniões, um mar de perguntas: quem pediu a violação? Por que violaram os sigilos? Quem teve acesso e está com os dados? Quem falsificou a assinatura, já que a filha do tucano a desconhece? O caso está rendendo no atual cenário da política nacional.