Depois de citado em reportagem publicada pela revista Veja, como participante de um suposto esquema para beneficiar empresas com contratos no governo, o assessor da Secretaria-Executiva da Casa Civil, Vinícius de Oliveira Castro, pediu exoneração nesta segunda-feira (13).
Ainda nesta segunda, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra (foto), solicitou à Comissão de Ética Pública da Presidência da República que se instaurasse procedimento para apurar a sua conduta em relação às notícias publicadas pela revista.
De acordo com informações publicadas pela Veja, o empresário Fábio Baracat fez parte de reuniões com a ministra, sendo que estas reuniões teriam sido articuladas por Israel Guerra, filho da ministra, então dono da consultoria Capital. A finalidade, conforme a reportagem publicada, era firmar um contrato de prestação de serviços entre a empresa e os Correios. Segundo a Veja, as negociações teriam o dedo de Vinicius, como mediador.
Ainda nesta segunda, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra (foto), solicitou à Comissão de Ética Pública da Presidência da República que se instaurasse procedimento para apurar a sua conduta em relação às notícias publicadas pela revista.
De acordo com informações publicadas pela Veja, o empresário Fábio Baracat fez parte de reuniões com a ministra, sendo que estas reuniões teriam sido articuladas por Israel Guerra, filho da ministra, então dono da consultoria Capital. A finalidade, conforme a reportagem publicada, era firmar um contrato de prestação de serviços entre a empresa e os Correios. Segundo a Veja, as negociações teriam o dedo de Vinicius, como mediador.
Carta Capital: filha de Serra expôs sigilo de 60 milhões de brasileiros
ResponderExcluirA revista CartaCapital que está nas bancas nesta semana traz reportagem de Leandro Fortes que coloca em apuros o tucano José Serra. Segundo a reportagem, baseada em documentos oficiais, por 15 dias no ano de 2001, no governo FHC/Serra a empresa Decidir.com abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros. A Decidir.com é o resultado da sociedade, em Miami, da filha de Serra, Verônica Serra, com a irmã de Daniel Dantas. Por cerca de 20 dias, os dados de quase 60 milhões de correntistas brasileiros ficaram expostos à visitação pública na internet, no que é, provavelmente uma das maiores quebras de sigilo bancário da história do País. Verônica Serra é hoje a principal estrela da campanha política do pai, José Serra, justamente por ser vítima de uma ainda mal explicada quebra de sigilo fiscal.
Leandro Fortes - Carta Capital
Veja abaixo a reportagem de CartaCapital.
Extinta empresa de Verônica Serra expôs os dados bancários de 60 milhões de brasileiros obtidos em acordo questionável com o governo FHC
30 de janeiro de 2001, o peemedebista Michel Temer, então presidente da Câmara dos Deputados, enviou um ofício ao Banco Central, comandado à época pelo economista Armínio Fraga. Queria explicações sobre um caso escabroso. Naquele mesmo mês, por cerca de 20 dias, os dados de quase 60 milhões de correntistas brasileiros haviam ficado expostos à visitação pública na internet, no que é, provavelmente uma das maiores quebras de sigilo bancário da história do País. O site responsável pelo crime, filial brasileira de uma empresa argentina, se chamava Decidir.com e, curiosamente, tinha registro em Miami, nos Estados Unidos, em nome de seis sócios. Dois deles eram empresárias brasileiras: Verônica Allende Serra e Verônica Dantas Rodenburg.
Ironia do destino, a advogada Verônica Serra, 41 anos, é hoje a principal estrela da campanha política do pai, José Serra, justamente por ser vítima de uma ainda mal explicada quebra de sigilo fiscal cometida por funcionários da Receita Federal. A violação dos dados de Verônica tem sido extensamente explorada na campanha eleitoral. Serra acusou diretamente Dilma Rousseff de responsabilidade pelo crime, embora tenha abrandado o discurso nos últimos dias.
Naquele começo de 2001, ainda durante o segundo mandato do presidente FHC, Temer não haveria de receber uma reposta de Fraga. Esta, se enviada algum dia, nunca foi registrada no protocolo da presidência da Casa. O deputado deixou o cargo menos de um mês depois de enviar o ofício ao Banco Central e foi sucedido pelo tucano Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais, hoje candidato ao Senado. Passados nove anos, o hoje candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff garante que nunca mais teve qualquer informação sobre o assunto, nem do Banco Central nem de autoridade federal alguma. Nem ele nem ninguém.
Graças à leniência do governo FHC e à então boa vontade da mídia, que não enxergou, como agora, nenhum indício de um grave atentado contra os direitos dos cidadãos, a história ficou reduzida a um escândalo de emissão de cheques sem fundos por parte de deputados federais.
Temer decidiu chamar o Banco Central às falas no mesmo dia em que uma matéria da Folha de São Paulo informava que, graças ao passe livre do Decidir.com, era possível a qualquer um acessar não só os dados bancários de todos os brasileiros com conta corrente ativa, mas também o Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), a chamada “lista negra”do BC. Com base nessa facilidade, o jornal paulistano acessou os dados bancários de 692 autoridades brasileiras e se concentrou na existência de 18 deputados enrolados com cheques sem fundos, posteriormente constrangidos pela exposição pública de suas mazelas financeiras
.......... a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, solicitou à Comissão de Ética Pública da Presidência da República que se instaurasse procedimento para apurar a sua conduta em relação às notícias publicadas pela revista......... CANALHICE PURA!!! QUEM DEVERIA APURAR A CONDUTA DESSA SUJEITA DO PT ERA 0 FBI, JAMAIS ESSA TAL DE COMISSÃO DE ÉTICA. TÁ TUDO DOMINADO!!!
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