Nos dias atuais, existem poucos garanhuenses que vivenciaram aquela Garanhuns que acordou aturdida com o assassinato do Padre Hosana, autor de três tiros no então Bispo Diocesano de Garanhuns, o cearense Dom Expedito Lopes, vítima dos disparos às 18h, do dia 1º de julho de 1957, vindo a falecer às 02h do dia seguinte. O motivo dos tiros? O chefe da Diocese tinha afastado o padre de seus serviços sacerdotais, após ter recebido tanto insinuações e denúncias quanto pistas de que o padre mantinha caso com uma prima sua, Maria José, responsável pelos serviços domésticos na casa paroquial, em Quipapá, e, paralelamente, com Quitéria, que também assumiu serviços domésticos na casa do padre – vindo a se formar mais adiante complicada relação de um triângulo amoroso.
Durante muito tempo foi questionado se era verdade ou não a possível relação do sacerdote com Maria José e Quitéria. No entanto, na 2ª edição do livro “A Bala e a Mitra”, de Ana Maria César, que trata do assunto, acrescentando mais informações, traz confissões, por exemplo, de que a própria prima de Hosana afirmara sua relação com o sacerdote; inclusive, bombasticamente, chega a assumir que engravidou dele, que encabeçou sua ida a um médico para tirar a criança, ou seja, forçou Maria José abortar um filho seu.
Crimes de assassinatos já registrados na história da Igreja Católica, que possuem igual teor, apenas dois são considerados próximos do que fez o padre Hosana: um na França e outro na Espanha. Quer dizer que no Brasil – e por que não em nosso continente? – até agora, é caso único. Na igreja de Santa Madalena, a facadas, o padre Luís Verger pepinou o Arcebispo de Paris, em 1857. Em 1886, com um tiro de revólver, o abade Galeoti Cotella, matou Dom Martinez Isquierdo, bispo de Madri, na Espanha. Em comum, tanto no caso da França quanto no caso de Paris, as vítimas estavam celebrando missa.
Pois bem, os anos passam, alguns historiadores endossam, outros não, o caso do assassinato do 5º Bispo de Garanhuns. Este crime já foi considerado pela imprensa brasileira como o “crime do século” no Brasil. É uma história ampla e rica de detalhes. Nãos nos alongando muito, deixamos a indicação do livro acima citado.
(Foto: o Jornal do Commercio, do dia 03 de julho de 1957, estampa manchete sobre o crime do padre Hosana. Foto extraída do Blog do Jodeval Duarte)
Durante muito tempo foi questionado se era verdade ou não a possível relação do sacerdote com Maria José e Quitéria. No entanto, na 2ª edição do livro “A Bala e a Mitra”, de Ana Maria César, que trata do assunto, acrescentando mais informações, traz confissões, por exemplo, de que a própria prima de Hosana afirmara sua relação com o sacerdote; inclusive, bombasticamente, chega a assumir que engravidou dele, que encabeçou sua ida a um médico para tirar a criança, ou seja, forçou Maria José abortar um filho seu.
Crimes de assassinatos já registrados na história da Igreja Católica, que possuem igual teor, apenas dois são considerados próximos do que fez o padre Hosana: um na França e outro na Espanha. Quer dizer que no Brasil – e por que não em nosso continente? – até agora, é caso único. Na igreja de Santa Madalena, a facadas, o padre Luís Verger pepinou o Arcebispo de Paris, em 1857. Em 1886, com um tiro de revólver, o abade Galeoti Cotella, matou Dom Martinez Isquierdo, bispo de Madri, na Espanha. Em comum, tanto no caso da França quanto no caso de Paris, as vítimas estavam celebrando missa.
Pois bem, os anos passam, alguns historiadores endossam, outros não, o caso do assassinato do 5º Bispo de Garanhuns. Este crime já foi considerado pela imprensa brasileira como o “crime do século” no Brasil. É uma história ampla e rica de detalhes. Nãos nos alongando muito, deixamos a indicação do livro acima citado.
(Foto: o Jornal do Commercio, do dia 03 de julho de 1957, estampa manchete sobre o crime do padre Hosana. Foto extraída do Blog do Jodeval Duarte)
Nenhum comentário:
Postar um comentário