Oposição cobra documentação na Justiça*
A oposição agiu em duas frentes, ontem, para fortalecer a tese de que há indícios de desvios de recursos da Fundarpe - uma tentativa de desgastar a imagem do governo com um discurso ético. Depois de impetrar uma ação cautelar para ter acesso às ordens de pagamento feitas pela fundação nos últimos anos, na 3ª Vara da Fazenda Pública, no Fórum Joana Bezerra, a deputada Terezinha Nunes (PSDB) enviou uma dura nota à imprensa para contestar as declarações dadas por Luciana Azevedo, nas quais ela acusou a tucana de também querer se beneficiar com a liberação de verbas da Fundarpe para bases eleitorais, o que ela teria negado.
Terezinha admitiu, no entanto, que, em junho de 2008, enviou autorização para que a Associação de Eventos Culturais e Esportivos de Pernambuco captasse R$ 100 mil junto à Fundarpe para realizar festas juninas nos municípios de Abreu e Lima, Moreno e Lagoa de Itaenga. Mas disse que não conhecia essa entidade e que só fez isso depois de ser orientada por um parlamentar da base governista, Izaias Régis.
A Associação de Eventos Culturais e Esportivos também foi indicada por Augusto Coutinho para receber R$ 100 mil em junho de 2009 para realização de festividades juninas. O documento com a assinatura dele chegou à imprensa por meio de um governista e estava sendo usado como um trunfo por Luciana Azevedo, que viu o pedido como ilegal, mas não a ponto de rejeitá-lo. Terezinha mostrou sua versão.
Segundo a deputada, após questionar, na Assembleia, a liberação de recursos para municípios que não tinham tradição de São João, entre 2007 e 2008, foi procurada pelo deputado Izais Régis (PTB) para discutir a questão. "Diante das minhas críticas, no São João de 2008, fui procurada pelo deputado Izaías, o qual me informou que a Fundarpe passaria a liberar recursos para os municípios que os deputados selecionassem para os festejos juninos daquele ano. A liberação se daria via a entidade Associação de Eventos Culturais e Esportivos. Fiz, então, o oficio (que distribuo à imprensa) sugerindo o repasse de R$ 100 mil, dentro do montante que o governo estava disponibilizando (#) Vale salientar que nem imaginava que, por trás disso tudo, estaria um grande esquema ilegal como está sendo comprovado hoje".
Terezinha contou que achou "estranha" a forma como os recursos estavam sendo alocados e decidiu suspender tudo. "Foi uma desistência minha e não da presidente da Fundarpe, como ela alega. (Depois disso) fui procurada diversas vezes para solicitar recursos que seriam liberados via Isaltino Nascimento e não mais por Izaias Régis. Não só recusei como passei a investigar o esquema montado", declarou, sendo rebatida por um integrante do governo, que enviou um fax à imprensa no qual Terezinha autoriza não só a captação de R$ 100 mil junto à Fundarpe, como indica a empresa Marim Comunicação e Eventos LTDA para captar R$ 250 mil junto à fundação.
*Esta matéria foi transcrita na íntegra do site do Diário de Pernambuco (http://www.diariodepernambuco.com.br). Clique AQUI para conferí-la no site.
A oposição agiu em duas frentes, ontem, para fortalecer a tese de que há indícios de desvios de recursos da Fundarpe - uma tentativa de desgastar a imagem do governo com um discurso ético. Depois de impetrar uma ação cautelar para ter acesso às ordens de pagamento feitas pela fundação nos últimos anos, na 3ª Vara da Fazenda Pública, no Fórum Joana Bezerra, a deputada Terezinha Nunes (PSDB) enviou uma dura nota à imprensa para contestar as declarações dadas por Luciana Azevedo, nas quais ela acusou a tucana de também querer se beneficiar com a liberação de verbas da Fundarpe para bases eleitorais, o que ela teria negado.
Terezinha admitiu, no entanto, que, em junho de 2008, enviou autorização para que a Associação de Eventos Culturais e Esportivos de Pernambuco captasse R$ 100 mil junto à Fundarpe para realizar festas juninas nos municípios de Abreu e Lima, Moreno e Lagoa de Itaenga. Mas disse que não conhecia essa entidade e que só fez isso depois de ser orientada por um parlamentar da base governista, Izaias Régis.
A Associação de Eventos Culturais e Esportivos também foi indicada por Augusto Coutinho para receber R$ 100 mil em junho de 2009 para realização de festividades juninas. O documento com a assinatura dele chegou à imprensa por meio de um governista e estava sendo usado como um trunfo por Luciana Azevedo, que viu o pedido como ilegal, mas não a ponto de rejeitá-lo. Terezinha mostrou sua versão.
Segundo a deputada, após questionar, na Assembleia, a liberação de recursos para municípios que não tinham tradição de São João, entre 2007 e 2008, foi procurada pelo deputado Izais Régis (PTB) para discutir a questão. "Diante das minhas críticas, no São João de 2008, fui procurada pelo deputado Izaías, o qual me informou que a Fundarpe passaria a liberar recursos para os municípios que os deputados selecionassem para os festejos juninos daquele ano. A liberação se daria via a entidade Associação de Eventos Culturais e Esportivos. Fiz, então, o oficio (que distribuo à imprensa) sugerindo o repasse de R$ 100 mil, dentro do montante que o governo estava disponibilizando (#) Vale salientar que nem imaginava que, por trás disso tudo, estaria um grande esquema ilegal como está sendo comprovado hoje".
Terezinha contou que achou "estranha" a forma como os recursos estavam sendo alocados e decidiu suspender tudo. "Foi uma desistência minha e não da presidente da Fundarpe, como ela alega. (Depois disso) fui procurada diversas vezes para solicitar recursos que seriam liberados via Isaltino Nascimento e não mais por Izaias Régis. Não só recusei como passei a investigar o esquema montado", declarou, sendo rebatida por um integrante do governo, que enviou um fax à imprensa no qual Terezinha autoriza não só a captação de R$ 100 mil junto à Fundarpe, como indica a empresa Marim Comunicação e Eventos LTDA para captar R$ 250 mil junto à fundação.
*Esta matéria foi transcrita na íntegra do site do Diário de Pernambuco (http://www.diariodepernambuco.com.br). Clique AQUI para conferí-la no site.
Esse esquema só podia está com IZAIAS REGIS por tras, Agora ser lider de governo como ISALTINO só pra ficar sendo atravessador de coisas que não condez para um DEPUTADO . É O JEITO IZAIAS DE FAZER POLITICA. ANTONIO DE CASTRO
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