
Acabamos de dá um peteleco na última página de “Relato de um náufrago”, livro do escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez. É um livro que serve de palco para a personagem Luís Alejandro Velasco relatar sua aventura quando do naufrágio da embarcação Destroyer Caldas (da marinha colombiana), ocorrido em fevereiro de 1955, ao voltar para a sua terra. Velasco, que seria o único sobrevivente, se encontrava em alto mar com mais oito companheiros.
Após quatro dias de buscas, os marinheiros foram declarados oficialmente mortos. Inacreditavelmente se safando da morte, Luís foi praticamente seqüestrado pelas autoridades colombianas e impedido de falar sobre o naufrágio, salvo para um jornalista da oposição, que se disfarçou de médico para poder entrevistá-lo e a jornalistas que tinham ligação com o regime militar.
Todo o enredo do livro gira em torno do dramático relato da luta sobre humana que a personagem faz para escapar com vida, após tão logo conseguir um pequeno barco que estava no navio, que lentamente foi ao fundo do mar. Velasco sofre com náuseas, com a pele queimada pelo sol, com a friagem da noite e outros infortúnios. Seriam 8 dias de desespero à deriva, entre fome e sede, e a sensação e insanidade que em determinados momentos parecem fisgar Luís, que se submete até a comer uma gaivota que sobre ele pousa, bem como disputar um peixe com tubarões, para afastar a fome.
Existem trechos do livro que nos fazem refletir por minutos o sentido de cada parágrafo escrito por Márquez. Diz Velasco: “Penso que um velho marinheiro, que tenha viajado por todo o mundo, pode saber em que mar se encontra pela maneira do barco balançar”. Mais que uma obra literária, é um livro que revela a superação humana, sem beirar acontecimentos ralos e frases de efeito. Em “Relato de um náufrago” podemos encontrar a fortaleza de um ser na busca de ser o herói de si mesmo, sendo, diante das adversidades, quase, o próprio deus.
Aos leitores do Agenda Garanhuns, deixamos a indicação do livro.
Após quatro dias de buscas, os marinheiros foram declarados oficialmente mortos. Inacreditavelmente se safando da morte, Luís foi praticamente seqüestrado pelas autoridades colombianas e impedido de falar sobre o naufrágio, salvo para um jornalista da oposição, que se disfarçou de médico para poder entrevistá-lo e a jornalistas que tinham ligação com o regime militar.
Todo o enredo do livro gira em torno do dramático relato da luta sobre humana que a personagem faz para escapar com vida, após tão logo conseguir um pequeno barco que estava no navio, que lentamente foi ao fundo do mar. Velasco sofre com náuseas, com a pele queimada pelo sol, com a friagem da noite e outros infortúnios. Seriam 8 dias de desespero à deriva, entre fome e sede, e a sensação e insanidade que em determinados momentos parecem fisgar Luís, que se submete até a comer uma gaivota que sobre ele pousa, bem como disputar um peixe com tubarões, para afastar a fome.
Existem trechos do livro que nos fazem refletir por minutos o sentido de cada parágrafo escrito por Márquez. Diz Velasco: “Penso que um velho marinheiro, que tenha viajado por todo o mundo, pode saber em que mar se encontra pela maneira do barco balançar”. Mais que uma obra literária, é um livro que revela a superação humana, sem beirar acontecimentos ralos e frases de efeito. Em “Relato de um náufrago” podemos encontrar a fortaleza de um ser na busca de ser o herói de si mesmo, sendo, diante das adversidades, quase, o próprio deus.
Aos leitores do Agenda Garanhuns, deixamos a indicação do livro.







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