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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Por que não pensarmos para Garanhuns um museu da Hecatombe?


Transcorridos 93 anos da “Hecatombe de Garanhuns”, nossa cidade ainda não porta nenhum projeto que preserve sua história, salvo poucos livros, jornais e fotografias que abordam a chacina em Garanhuns, nos idos do ano de 1917. Interessante seria que criássemos um espaço, uma sala, em algum prédio municipal, que abrigasse um museu da Hecatombe.

A prefeitura poderia fechar parceria com a UPE, onde contrataria pelo menos uns 4 alunos do curso de História, junto a um professor orientador, e estes fariam pesquisa e curadoria para implementação de um espaço que poderia ser chamado “Museu da Hecatombe de Garanhuns”. Lógico, isto é uma ideia se lapidar, mas a título de primeiro impulso, seria isso.

Tendo seu assassinato como estopim para que se desencadeasse a Hecatombe, existe uma bela descrição que está nas páginas do Diário de Pernambuco daquele ano, quando são postos os pertences que se achavam com o cadáver do líder político de Garanhuns, Júlio Brasileiro, em tempo curto de seu encanto:

Quando foi assassinado, o coronel Júlio Brasileiro trajava terno de fraque preto, calça cinzenta e botinas de polimento. Com ele foram encontrados: 2 lenços, bengala, relógio de ouro, pincenez, um par de botões de metal amarelo para punho, um punhal, 45 mil réis, uma letra do London River Plate Bank, um envelope endereçado a Abelardo Fonseca com 130 mil réis, duas cartas dirigidas ao juiz de Garanhuns, dr. Abreu e Lima, uma fatura da Companhia Industrial, capa de livro com sinais cabalísticos, uma oração, um bilhete da Great Western de Cinco Pontas a Garanhuns, uma medalha de N.S. da Conceição, um bilhete de loteria de Natal.

(Imagem: extraída do Blog do Jodeval Duarte - http://www.jodevalduarte.blogspot.com/)

4 comentários:

  1. Gostaria de ver fotos dos personagens que foram condenados e como eles terminaram suas vidas.

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  2. Os comentários aqui têm censura ou exame prévio, como se dizia em Portugal de Salazar?

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  3. Sou bisneto de Julio Miranda, morto na Hecatombe; queria conhecer mais sobre esta tragédia. Alguém pode me informar onde posso encontrar o livro do prof. Mario Marcio de Almeida Santos?
    Zeca

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