
Transcorridos 93 anos da “Hecatombe de Garanhuns”, nossa cidade ainda não porta nenhum projeto que preserve sua história, salvo poucos livros, jornais e fotografias que abordam a chacina em Garanhuns, nos idos do ano de 1917. Interessante seria que criássemos um espaço, uma sala, em algum prédio municipal, que abrigasse um museu da Hecatombe.
A prefeitura poderia fechar parceria com a UPE, onde contrataria pelo menos uns 4 alunos do curso de História, junto a um professor orientador, e estes fariam pesquisa e curadoria para implementação de um espaço que poderia ser chamado “Museu da Hecatombe de Garanhuns”. Lógico, isto é uma ideia se lapidar, mas a título de primeiro impulso, seria isso.
Tendo seu assassinato como estopim para que se desencadeasse a Hecatombe, existe uma bela descrição que está nas páginas do Diário de Pernambuco daquele ano, quando são postos os pertences que se achavam com o cadáver do líder político de Garanhuns, Júlio Brasileiro, em tempo curto de seu encanto:
Quando foi assassinado, o coronel Júlio Brasileiro trajava terno de fraque preto, calça cinzenta e botinas de polimento. Com ele foram encontrados: 2 lenços, bengala, relógio de ouro, pincenez, um par de botões de metal amarelo para punho, um punhal, 45 mil réis, uma letra do London River Plate Bank, um envelope endereçado a Abelardo Fonseca com 130 mil réis, duas cartas dirigidas ao juiz de Garanhuns, dr. Abreu e Lima, uma fatura da Companhia Industrial, capa de livro com sinais cabalísticos, uma oração, um bilhete da Great Western de Cinco Pontas a Garanhuns, uma medalha de N.S. da Conceição, um bilhete de loteria de Natal.
(Imagem: extraída do Blog do Jodeval Duarte - http://www.jodevalduarte.blogspot.com/)
A prefeitura poderia fechar parceria com a UPE, onde contrataria pelo menos uns 4 alunos do curso de História, junto a um professor orientador, e estes fariam pesquisa e curadoria para implementação de um espaço que poderia ser chamado “Museu da Hecatombe de Garanhuns”. Lógico, isto é uma ideia se lapidar, mas a título de primeiro impulso, seria isso.
Tendo seu assassinato como estopim para que se desencadeasse a Hecatombe, existe uma bela descrição que está nas páginas do Diário de Pernambuco daquele ano, quando são postos os pertences que se achavam com o cadáver do líder político de Garanhuns, Júlio Brasileiro, em tempo curto de seu encanto:
Quando foi assassinado, o coronel Júlio Brasileiro trajava terno de fraque preto, calça cinzenta e botinas de polimento. Com ele foram encontrados: 2 lenços, bengala, relógio de ouro, pincenez, um par de botões de metal amarelo para punho, um punhal, 45 mil réis, uma letra do London River Plate Bank, um envelope endereçado a Abelardo Fonseca com 130 mil réis, duas cartas dirigidas ao juiz de Garanhuns, dr. Abreu e Lima, uma fatura da Companhia Industrial, capa de livro com sinais cabalísticos, uma oração, um bilhete da Great Western de Cinco Pontas a Garanhuns, uma medalha de N.S. da Conceição, um bilhete de loteria de Natal.
(Imagem: extraída do Blog do Jodeval Duarte - http://www.jodevalduarte.blogspot.com/)
sem dúvida uma boa idéia.
ResponderExcluirGostaria de ver fotos dos personagens que foram condenados e como eles terminaram suas vidas.
ResponderExcluirOs comentários aqui têm censura ou exame prévio, como se dizia em Portugal de Salazar?
ResponderExcluirSou bisneto de Julio Miranda, morto na Hecatombe; queria conhecer mais sobre esta tragédia. Alguém pode me informar onde posso encontrar o livro do prof. Mario Marcio de Almeida Santos?
ResponderExcluirZeca