
Sempre é bom receber os poemas do Sr. João Marques, poeta e Presidente de Academia de Letras de Garanhuns. Nos enviou seu novo livro, motivo que nos deixou jubilosos. Desta vez, ele escreve “Bojos do Invisível – poesia para amigos”. É um livro que reúne 21 poemas pra lá de confidenciais. É até contraditório afirmar isso, porque todo poema, ou a arte como um todo, se é arte, é confissão. Mas ou autor de Hino de Garanhuns parece abrir de vez sua alma de poeta no livro.
“Bojos do Invisível” lembra em determinados versos a mesma pujança de “Messes do Azul”, seu livro anterior. Sendo que agora, vê-se um poeta bem mais preso a perplexidade da fuga do tempo no transcurso humano: “Todo universo começa/ em qualquer ponto/ e não acaba e volta/ para retomar ao início/só princípio é vida/ como o gesto da criança/ que recebo o guardo” (Anunciação), Ou ainda em: “eu estarei voltando/ toda vez que me ache/ nas conversões do tempo” (Recorrência).
João Marques brinda Garanhuns com mais um livro que, definitivamente, o deixa no rol dos grandes poetas garanhuenses vivos. Deixamos a indicação de leitura do livro e esperamos que todos, como diz o poeta em um de seus poemas (Exaltação à poesia), vejam que “os poetas amam/ e existem eternamente/ feitos de anjos e dos olhos/ que volvem o tempo e o verde/ e vêm pelas montanhas livre/ como passam as tempestades.”
“Bojos do Invisível” lembra em determinados versos a mesma pujança de “Messes do Azul”, seu livro anterior. Sendo que agora, vê-se um poeta bem mais preso a perplexidade da fuga do tempo no transcurso humano: “Todo universo começa/ em qualquer ponto/ e não acaba e volta/ para retomar ao início/só princípio é vida/ como o gesto da criança/ que recebo o guardo” (Anunciação), Ou ainda em: “eu estarei voltando/ toda vez que me ache/ nas conversões do tempo” (Recorrência).
João Marques brinda Garanhuns com mais um livro que, definitivamente, o deixa no rol dos grandes poetas garanhuenses vivos. Deixamos a indicação de leitura do livro e esperamos que todos, como diz o poeta em um de seus poemas (Exaltação à poesia), vejam que “os poetas amam/ e existem eternamente/ feitos de anjos e dos olhos/ que volvem o tempo e o verde/ e vêm pelas montanhas livre/ como passam as tempestades.”
Sobre o comentário de Wagner, relevado minha poesia, agradeço sua senssibilidade e análise da arte de dizer. A fuga é de todo o poeta, em mim assoma ao universo que carrego dentro de mim. É bom dizer e ter a resposta sábia de quem sabe falar. João Marques
ResponderExcluirPoesia *-----------------*
ResponderExcluirTudo de bom
Garanhuns tem muitos poetas
Muitos adormecidos pelo mesmo sentimento que rege a cidade :(