Garanhuns é uma cidade que já foi cantada por inúmeros poetas, muitos deles se despojando aos pés da cidade. Em homenagem a estes 131 anos de Garanhuns, transcreveremos “Garanhuns”, um dos sonetos mais belos que já foram escritos para a “Cidade das Flores”. A autoria no mesmo é assinada por Ruber van der Linden, acredita-se que por volta dos anos 30.
Garanhuns
Alcandorado no pendor de um monte,
um casario a se elevar do barro.
Ruas em fila. A Catedral de fronte,
artéria longa em torcicolo charro.
De grande nada, nem jardins, nem fontes,
Nem catadupa, nem grotão bizarro,
Vida bucólica. O gemer de um carro
De minha terra mais não sei que conte.
Mas num porvir, que meu sentir anela,
já que o Progresso por aqui radica
talvez descreva Garanhuns mais bela.
É que seus filhos amanhando a terra,
hão de fazê-la grande e forte e rica
como tesouros que seu solo encerra.
Garanhuns
Alcandorado no pendor de um monte,
um casario a se elevar do barro.
Ruas em fila. A Catedral de fronte,
artéria longa em torcicolo charro.
De grande nada, nem jardins, nem fontes,
Nem catadupa, nem grotão bizarro,
Vida bucólica. O gemer de um carro
De minha terra mais não sei que conte.
Mas num porvir, que meu sentir anela,
já que o Progresso por aqui radica
talvez descreva Garanhuns mais bela.
É que seus filhos amanhando a terra,
hão de fazê-la grande e forte e rica
como tesouros que seu solo encerra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário