Nós sem FLIG, eles com FLIC

Imagem: logomarca do FLIG

Pelo fato de serem cidades Polo do interior de Pernambuco, parece que já se tornou doloroso vivermos nessa comparação Garanhuns versus Caruaru. Mais doloroso ainda é perceber que ultimamente Caruaru tem sempre levado a melhor. Sim, é doloroso. Isso porque é sempre vergonhoso sentir os eventos de Garanhuns se esvaírem, e, em contrapartida, vê a terra do Mestre Vitalino aproveitar seus ventos por demais favoráveis embalarem, por exemplo, um evento literário que surge com cara de gente grande. Ou seja, trata-se do FLIC – Festival de Literatura de Caruaru, que terá início a partir desta sexta-feira (30), tendo em sua programação palestras e mesas-redondas, com temas alusivos à produção literária caruaruense.

No post de ontem, em seu blog, o jornalista Jodeval Duarte expôs seu lamento diante do “falido Festival Literário de Garanhuns”. Alega que “o maior interessado deveria ser o prefeito”, mas que brigado com João Marques, principal mentor do evento, deixou o FLIG a ver navios, sob a escusa de não haver orçamento para o evento. Embora que se pensarmos bem a coisa não fica por aí. O FLIG, quando em sua divulgação, expunha as Academias: Pernambucana de Letras, de Arte e Letras do Nordeste, de Letras de Garanhuns, como as realizadoras do Festival. Porém, quando o prefeito Luiz Carlos deu uma cajadada no evento, não houve Academia nem acadêmico nenhum que se levantassem: deixaram João no mato sem cachorro. Deixaram João Marques como uma estátua de sal; inerte, como um boneco de Vitalino. Ih, olha Caruaru aqui mais uma vez...